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Quatorze pessoas já morreram em decorrência da dengue no Paraná em 2011. O número de óbitos, divulgado no relatório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registrou aumento de um caso em relação aos números da última semana. A nova morte foi registrada em Londrina, no Norte do estado. A vítima foi uma mulher de 64 anos, que ficou internada no Hospital Universitário (HU) por mais de dois meses, por dengue com complicações. Ela teve uma série de complicações, a mais grave foi uma encefalite, que a levou a óbito em 27 de abril.

Em todo o estado, já foram notificados 49.589 casos de dengue, sendo que 18.214 tiveram confirmação. Dos casos confirmados, a maioria – 17.811 – é de ocorrências autóctones, quando a doença é contraída na própria região. O número de casos importados é de 403. Dos 14 óbitos, oito foram por dengue com complicações e seis por febre hemorrágica.

Incidência

Quatro regionais continuam concentrando a maioria dos casos. As regionais de Foz do Iguaçu, Londrina, Cornélio Procópio e Jacarezinho têm 84,2% dos casos notificados e 90,9% dos confirmados. Segundo a Sesa, dos 399 municípios paranaenses, 46 apresentam incidência superior a 100 casos por 100 mil habitantes, sendo que em 30 deles, a incidência é superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Esses municípios, que apresentam situação mais crítica são Cornélio Procópio, Porecatu, Jataizinho, Jacarezinho, Capitão Leônidas Marques, Santa Mariana, Santa Terezinha de Itaipu, Londrina, Ibiporã, Cambará, Ribeirão do Pinhal, Quarto Centenário, São Miguel do Iguaçu, Sertaneja, São Sebastião da Amoreira, Uraí, Foz do Iguaçu, Nova Fátima, Guaíra, Leópolis, Altônia, Nova Olímpia, Santo Antônio da Platina, Assai, Florestópolis, Lidianópolis, Quinta do Sol, Rolândia, Rancho Alegre e Jaguapitã.

Londrina

Os números da epidemia de dengue registrados em Londrina são alarmantes. Desde o começo do ano, já foram confirmados 6.287 casos e quatro mortes. As projeções apontam que a cidade deve superar os registros da pior epidemia enfrentada, em 2003, quando foram contabilizados 7.432 casos e duas mortes. Somente na última semana, o município confirmou 380 novos casos da doença. Se mantida a média, em três semanas Londrina confirmará a pior epidemia de sua história.

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