O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) detectou mais um esquema de adulteração de leite no estado, o quarto desde maio do ano passado. A nova investigação começou em fevereiro, quando a fiscalização do Ministério da Agricultura noticiou que 12 amostras de leite cru coletadas em um posto de resfriamento do município de Condor continham formol e foram embaladas e comercializadas no Paraná e São Paulo.
De um total de 300 mil litros, cerca de 200 mil foram repassados pela LBR Lácteos Brasil S.A ao município de Lobato, no Norte do Paraná, e embalados com a marca Líder para revenda. Outros 100 mil litros foram para Guaratinguetá (SP) e embalados com a marca Parmalat.
Os órgãos de saúde do Paraná alertam, porém, que não foram notificados do caso e não sabem exatamente quais lotes podem estar contaminados. Por precaução, a Vigilância Sanitária estadual informou, entretanto, que recolherá amostras das duas marcas para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).
Assim como a Vigilância, o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, disse que a entidade também não foi comunicada do caso. Por ora, o Procon-PR recomenda que os consumidores evitem comprar as marcas investigadas.
A LBR, receptora do leite adulterado, emitiu nota afirmando que as cargas foram submetidas a todos os testes de praxe, que não detectaram nada de estranho. Ainda assim, a empresa aceitou recolher o estoque restante no mercado.
Além do município de Condor, propriedades rurais de outros sete do RS receberam promotores do MP do estado e policiais no cumprimento de mandados de busca e apreensão: Bossoroca, Vitória das Missões, Tupanciretã, Panambi, Santo Augusto, Capão do Cipó e Ijuí.
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