O Paraná possui quase 16 milhões de hectares em terras utilizáveis para agropecuária, dos quais 5,1 milhões de hectares são aproveitados em lavouras permanentes e temporárias, 6,6 milhões de hectares em pastagens naturais e artificiais, 2,7 milhões de hectares em matas naturais e plantadas e, por último, 650 mil hectares em lavouras em descanso e terras produtivas não utilizadas, de acordo com dados do último censo agropecuário do IBGE, de 1995-1996. Ainda segundo o levantamento, dos cerca de 370 mil estabelecimentos rurais existentes no estado, mais de 100 mil têm mais de 20 hectares de área, que poderiam ser afetados pelos índices de produtividade em discussão pelo governo. Dados do Ministério da Agricultura dão conta de que o Brasil ainda tem 93 milhões de hectares agriculturáveis não aproveitados.
Para o técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Eugênio Stefanelo, não há mais espaço para a agropecuária avançar no estado, como ainda há no resto do país. "No entanto, existem propriedades subutilizadas, principalmente na região sul do estado", adiciona.
Já o produtor de soja e milho de Tibagi, da região dos Campos Gerais, Ivo Arnt Filho, acredita que a implantação dos novos índices de produtividade exigiria grandes investimentos em tecnologia. "Os pequenos e médios produtores vão ser os mais prejudicados", acrescenta.
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