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Acidente mais comum é de trabalhadores que se machucam com tesouras e agulhas em hospitais

Durante o ano passado, 100 pessoas morreram e outras 57 mil ficaram feridas em razão de acidentes de trabalho ocorridos no Paraná. Os números são de um levantamento feito por um grupo de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), que aponta os hospitais como os locais com o maior número de ocorrências desse tipo.

Canteiros de obras, madeireiras e frigoríficos perdem para as salas de emergência, enfermarias e UTIs no ranking dos acidentes no Paraná. Conforme mostrou o telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV, nesta segunda-feira (25), o acidente mais comum é de trabalhadores que se machucam com tesouras e agulhas, o que pode ser bastante perigoso caso o instrumento esteja contaminado. "Bactérias e vírus podem desencadear doenças como HIV e hepatite C nesses trabalhadores", disse Sérgio Silveira, engenheiro de segurança do Ministério do Trabalho.

Empresas que não fornecem o equipamento de segurança para os trabalhadores estão sujeitas a multas, interdições e até processos judiciais, segundo o Ministério do Trabalho. Já a recomendação ao empregado é deixar de lado o excesso de autoconfiança, e usar sempre o material fornecido.

No Hospital Universitário de Londrina, no Norte do Paraná, os trabalhadores usam máscaras, óculos e luvas como instrumentos do dia-a-dia. "Se você se cortar, pode se contaminar se tiver um curativo contaminado", diz um funcionário. Conforme mostrou o Bom Dia Paraná, até a caixa em que seringas são jogadas pode oferecer perigo, caso não seja bem manuseada. A agulha pode transfixar o papelão e perfurar o dedo do funcionário.

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