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Nos últimos quatro anos, pelo menos três explosões graves marcaram a história paranaense. O mais recente foi uma explosão seguida de incêndio ocorrida no início do mês em uma distribuidora de gás no bairro Mercês, em Curitiba. Ainda não se sabe as causas, mas o mais provável é que teria ocorrido um vazamento de gás no depósito. Um funcionário da empresa teve queimaduras nos braços. O fogo só foi controlado uma hora e meia depois da explosão.

No dia 18 de abril deste ano, um incêndio em dois tanques que armazenavam 130 mil litros de álcool de soja na Imcopa – Importação, Exportação e Indústria de Óleos Ltda, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, provocou a morte de quatro pessoas e deixou outras sete feridas. Testemunhas relataram na época terem visto uma explosão, por volta das 11 horas, seguida de um forte estrondo. A tampa de um dos tanques que pegou fogo chegou a subir cerca de 15 metros com o deslocamento de ar e o chão tremeu na Avenida das Araucárias, em que a empresa está localizada.

Já no dia 15 de novembro de 2004, o navio chileno Vicuña descarregava 14 milhões de litros de metanol em um terminal no Porto de Paranaguá quando explodiu três vezes e afundou. O acidente foi rápido, quatro tripulantes morreram e nos dias seguintes as manchas de óleo cobriram boa parte das baías do litoral.

O Corpo de Bombeiros informa que somente neste ano foram atendidas 392 ocorrências em todo o estado do Paraná relacionadas a vazamentos de gás em domicílios, comércios e indústrias. Só em Curitiba foram 167 registros. "A maioria dos atendimentos é feita em residências, ora porque tem vazamento no botijão de gás, ora porque alguém esqueceu uma boca do fogão ligada", informa o tenente Leonardo Mendes dos Santos.

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