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 | Aliocha Mauricio/Tribuna do Paraná/Arquivo
| Foto: Aliocha Mauricio/Tribuna do Paraná/Arquivo

O Paraná foi o estado com o maior número de pedestres mortos em rodovias federais em 2014. Dos 4,1 mil atropelamentos registrados no ano, 1,2 mil resultaram em mortes, das quais 11,7% ocorreram em território paranaense. Em seguida aparecem São Paulo (10,8%) e Rio de Janeiro (10%). Os dados estão sendo apresentados na manhã desta quarta-feira (23) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

INFOGRÁFICO: estado é o terceiro com maior número de mortes e acidentes

Segundo o estudo apresentado, o Paraná tem 3,9 mil quilômetros de rodovias federais, o que corresponde a 5,6% da malha nacional. Mas a participação do estado no número de acidentes e de mortes é bem maior: 10,2% e 9,4%, respectivamente. Foram 17,1 mil acidentes com 777 óbitos em 2014.

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Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo também estão em situação semelhante: têm mais acidentes, proporcionalmente, por quilômetro de rodovia federal. Segundo o Ipea, isso tem relação direta com o desenvolvimento. “Como se tratam dos estados com maior Produto Interno Bruto (PIB), localizados no Sul e Sudeste, regiões que concentram a maior parte das riquezas do país, há também a maior geração de viagens e a maior quantidade de veículos motorizados, o que vem refletir no volume de tráfego e de acidentes”, diz o relatório do Ipea.

Letalidade

Em todo o Brasil, foram registrados 169,1 mil acidentes na malha rodoviária federal em 2014, com 8,2 mil mortes. A maior letalidade ocorre com a colisão frontal: apesar de representar apenas 4,1% dos acidentes, respondeu por 33,7% das mortes. Em seguida estão o atropelamento (2,5% e 14,6%, respectivamente) e a colisão com bicicleta. Os ciclistas se envolveram em 1,3 mil acidentes em todo o Brasil (0,8% do total), nos quais ocorreram 207 mortes (2,5%).

Segundo o Ipea, a grande maioria das colisões frontais (89,71%) ocorreram em pistas simples. Os atropelamentos de concentraram nos trechos urbanos: 71,73%. Entre as causas associadas aos acidentes, se destacam a falta de atenção e a não manter distância segura de outro veículo.

Maringá tem trecho mais crítico no estado. No país, é o Espírito Santo que se destaca

De acordo com o número de acidentes graves, que envolvem ao menos um ferido grave ou morto, o Ipea identificou 20 trechos de dez quilômetros mais críticos.

No Paraná, o local mais perigoso fica entre os quilômetros 170 e 180 da BR-376, em Maringá. Foram registrados 488 acidentes no local, dos quais 72 graves, que provocaram oito mortes.

Espírito Santo

O trecho com maior número de acidentes graves no país fica no Espírito Santo, entre os quilômetros 260 e 270 da BR-101, com 126 ocorrências graves e 11 mortos.

Em seguida está os quilômetros 200-210 da BR-101, em Santa Catarina, com 125 acidentes graves e seis mortos.

O trecho de Maringá é listado com o sétimo mais crítico do Brasil.

RF

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