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O presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mario Antônio Ferrari, acha que o colapso já atingiu o HC. Para ele, há uma espécie de crise silenciosa no sistema de saúde pública do Paraná, ao contrário de outros estados, como o Ceará. "Aqui acontece mansamente, os médicos deixam de atender. É só tentar marcar uma consulta. Não vai encontrar", afirma. "O mal já está acontecendo. O pessoal só não está falando que vai sair, pedir demissão", diz.

Segundo Ferrari, há um descontentamento por parte da categoria. "Quanto os municípios têm de fazer para preencher algumas vagas de médicos?", questiona. Para o médico, é preciso que haja uma mudança na forma de administração dos hospitais universitários. "De 1988 para cá, o Estado ficou muito ausente e delegou a tarefa a terceiros. Esse modelo tem se revelado inadequado", afirma Ferrari, que defende um reajuste na tabela do SUS e a criação da figura da empresa pública de saúde, como em alguns países da Europa.

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