• Carregando...
A paranaense Jéssica Carraro tinha 20 anos e morava há cinco na Espanha | Divulgação
A paranaense Jéssica Carraro tinha 20 anos e morava há cinco na Espanha| Foto: Divulgação

A paranaense Jéssica Maiara Carraro, 20 anos, foi assassinada nas lhas Canárias, na Espa­nha, onde morava com a mãe. Segundo o avô dela, Ante­nor Carraro, Jéssica, que nasceu em Maringá, foi morta em casa, ao chegar do trabalho, na madrugada de 26 de abril. A polícia prendeu um marroquino, que teria confessado o crime. Antenor Carraro, que mora em Goioerê, no Noroeste do estado, disse que Jéssica foi en­­contrada morta pela mãe, Fá­­ti­­ma Carraro, 50 anos, com sinais de violência sexual. De acordo com o avô, Jéssica trabalhou até as 23 horas do dia 25 de abril. Ao chegar ao apartamento, o marroquino estava esperando por ela, depois de arrombar a porta. O estrangeiro tentou estuprá-la, mas a paranaense reagiu. "Ele pegou um peso de fazer ginástica e acertou o rosto dela. Minha neta sofreu traumatismo craniano e morreu na ho­­ra", disse.

Depois disso, o marroquino levou o corpo de Jéssica para a cama e o violentou. "Em seguida, achando que ela estava apenas desmaiada, ele pegou uma faca e cortou o pescoço dela", contou Antenor Carraro. O corpo foi enterrado na Espanha.

Dias depois a polícia prendeu um marroquino, que assumiu o crime. Ele foi identificado quando tentou usar um cartão de crédito da brasileira, roubado du­­rante o crime. Jéssica vivia legalmente no país havia cinco anos.

Carraro conta que, antes de ir pa­­ra a Espanha, Jéssica morava com ele e com a avó, em Goioerê. Ela terminou o ensino médio e foi morar com a mãe, que já vivia nas Ilhas Canárias. "Como o hotel on­­de minha neta trabalhava ficava longe da casa da minha filha, que mora em uma chácara, ela foi mo­­rar sozinha", afirmou. No dia 5 de maio, moradores das Ilhas Caná­­rias fizeram um protesto contra a violência na frente do prédio onde a maringaense morava.

No site YouTube, amigos pu­­blicaram um vídeo com fotos de Jéssica. "Se soubéssemos que você partiria em tão pouco tempo, teríamos aproveitado mais a felicidade que tivemos ao seu lado", diz um depoimento.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]