Uma reportagem do Bom Dia Paraná mostra que uma equipe de médicos e pesquisadores do Hospital Evangélico de Curitiba criou um stent que evita, nos pacientes operados, que as artérias com placas de gordura voltem a entupir.
O stent é uma espécie de molinha usada para desobstruir veias e artérias e que salva vidas de quem tem artérias e veias fechadas por placas gordura. Nos aparelhos convencionais, depois de alguns anos a obstrução volta a aparecer, mas o stent criado pelos cardiologistas do Paraná evita o problema.
O tratamento das artérias do coração entupidas é feito com o implante do stent. Um balão é inflado para esmagar a placa gordurosa e a molinha, de aço inoxidável, se abre, permitindo a passagem do sangue.
Existem dois tipos de stents: o convencional e o farmacológico, um dos mais utilizados. O problema é que esses dois modelos não conseguiram reduzir completamente a possibilidade de um novo entupimento das artérias.
Por isso o médico Reinaldo da Rocha Loures pesquisou durante quatro anos e projetou um stent revestido de celulose biossintética.
O projeto, criado por uma equipe de cardiologistas do Hospital Evangélico, já foi apresentado e premiado num congresso brasileiro, mas ainda está sendo testado em animais. Se tudo der certo, os testes em seres humanos devem ser feitos a partir do ano que vem. E se for aprovado, em três anos o novo stent poderá ser utilizado em cirurgias.
A novidade já foi registrada em mais de trinta países e deve ser apresentada aos maiores especialistas do mundo num congresso que vai ser promovido nos Estados Unidos, em outubro.
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