Neste Dia de Finados (2), parentes de supostas vítimas da médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, vão organizar um protesto com faixas e panfletagem no Cemitério Municipal, no bairro São Francisco, a partir das 8 horas.

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Ao longo do dia, integrantes do grupo devem entregar panfletos em outros cemitérios da capital e região metropolitana. Eles querem chamar a atenção da sociedade e sensibilizar as autoridades que cuidam do caso.

"Queremos o caso vá para júri popular", afirma Inima Lemos, assistente administrativa, que faz parte do grupo. Seu pai, Florêncio Odilon Pereira, faleceu na UTI do Evangélico no ano passado, mas não faz parte do grupo de setes mortes que motivou o processo contra a médica Virgínia Soares de Souza e outros funcionários do hospital.

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O grupo costuma levar faixas e fazer atos em frente às audiências de testemunhas do caso, que acontecem no Tribunal do Júri, em Curitiba.

Quando terminar a fase de depoimentos, os advogados e promotores fazem alegações por escrito com as conclusões. Só então o juiz poderá decidir se o caso irá a júri popular ou não. A expectativa é que essa definição saia até a metade do ano que vem.

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