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São Paulo – Os familiares das 199 vítimas do acidente com o Airbus da TAM, ocorrido em 17 de julho, reclamam que não têm recebido o tratamento prometido pela empresa aérea. Um termo de compromisso, firmado no dia 19 de setembro, obriga a companhia a oferecer assistência psicológica e psiquiátrica gratuita aos familiares por pelo menos dois anos, prorrogáveis caso haja diagnóstico solicitando a continuidade. Mas, segundo o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas da TAM, Dario Scott, a empresa não tem cumprido sua parte no acordo.

"Muitas questões, como reembolso para psicólogos e transporte, estão ficando cada vez mais difíceis", disse ele. "Estão colocando algumas limitações que antes não existiam. Eles tentam dificultar ao máximo a situação do familiar. A gente não vem aqui para passar um fim de semana em um hotel, mas para cobrar as responsabilidades em cima disso e nos confortar."

Ao descrever os problemas encontrados a representantes da diretoria jurídica TAM (há psicólogos que não recebem repasses da empresa há dois meses), Scott disse que a companhia alegou desconhecimento da situação e assegurou que encontraria uma solução até hoje. Ontem, os familiares participaram de uma reunião em Porto Alegre com representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público e do governo do Rio Grande do Sul. Segundo Scott, a TAM teria recuado da decisão de firmar acordos extrajudiciais para o pagamento de indenizações por meio de uma câmara de conciliação. "Vamos descobrir qual o motivo para esse recuo", garantiu.

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