Muitos parentes das vítimas do vôo 3054 colocaram a "dor na bagagem" e voltaram para suas cidades de origem, acompanhados pelas previsões nada otimistas sobre quando vão conseguir enterrar seus familiares. Segundo a companhia aérea TAM, diminuiu de 146 para 119 o número de familiares hospedados no Hotel Blue Tree Tower que esperam informações do reconhecimento dos corpos no Instituto Médico-Legal (IML).

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"Estou juntando os cacos que sobraram de mim e tentando recomeçar a vida", disse o empresário Christophe Haddad, pai da adolescente Rebeca Haddad, de 14 anos, que estava entre os passageiros do avião. Ele voltou para Porto Alegre no sábado e, desde segunda-feira, passa pelo escritório na capital gaúcha onde trabalha. "Não dá para pensar em negócios ainda, mas é necessário voltar a trabalhar. É muito difícil enfrentar a dor sem a passagem do enterro, mas estou me esforçando para isso."

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