Curitiba O desfibrilador que o deputado paranaense José Janene (PP) tem no coração o protegeria parcialmente dos riscos aos quais estaria exposto em um depoimento tenso na Câmara. Mesmo assim seria necessário estudar as circunstâncias concretas da grave doença que sofre o parlamentar. A informação é de Cláudio Pereira da Cunha, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas e professor titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
"O maior perigo em um depoimento, sentado, é a descarga de adrenalina causada sob uma emoção que poderia causar arritmias, alterações nos batimentos cardíacos. Com o desfibrilador no coração, no entanto, que dá um choque elétrico e ajuda a manter o ritmo dos batimentos do coração, como usa Janene, a princípio o paciente estaria parcialmente protegido de uma tensão importante", diz.
O cardiologista Paulo Roberto Grofman, responsável por uma cirurgia no deputado com o uso de células-tronco no ano passado, informou que fez um exame em Janene na última terça-feira. "Ele tinha melhorado um pouco de uma arritmia grave, mas mesmo assim teve de utilizar um medicamento endovenoso. O coração continua susceptível", informou.
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