Melhorias na infraestrutura do Parque do Monge vão custar R$ 2,5 milhões: obras devem ficar prontas em abril de 2011| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

A revitalização do Parque do Monge – unidade de conservação localizada na Lapa, na re­­gião metropolitana de Curitiba – deveria estar pronta em fevereiro deste ano, mas as obras vão começar apenas na semana que vem. A ordem de serviço foi assinada na última segunda-feira pelo governador Orlando Pessuti (PMDB), que esteve na cidade para receber o título de cidadão honorário. A primeira fase da obra, que contempla trilhas e centro de visitação, está orçada em R$ 2,5 milhões.

CARREGANDO :)

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, os trabalhos devem começar na semana que vem. A previsão é que o serviço esteja concluído em abril de 2011. "É uma obra a céu aberto, então vamos ver se não vai ter períodos longos de chuva que possam atrasar o cronograma", diz.

Desde que foi anunciada pelo então governador Roberto Requião (PMDB), em janeiro de 2009, a obra de revitalização forçou o fechamento da unidade para que os visitantes não se arriscassem em meio aos operários. No entanto, com o atraso no serviço, segundo a secretaria por questões "burocráticas", o parque foi reaberto mesmo sem condições de segurança em julho deste ano, mas apenas aos finais de semana.

Publicidade

De acordo com Callado, a comissão que acompanha as obras ainda vai definir se a unidade será fechada durante a revitalização. "É possível que o acesso seja restrito à visitação religiosa durante os finais de semana porque os trabalhos podem levar riscos aos visitantes", considera o secretário. Cerca de R$ 2,2 milhões serão investidos na infraestrutura do parque, como trilha, mirante, saneamento, monumento do monge e um centro de visitação. Os R$ 300 mil restantes serão aplicados no término da remoção das espécies exóticas e no plantio de mudas nativas.

A segunda fase da revitalização, que prevê a construção de lanchonetes e quiosques com churrasqueiras, ainda não foi orçada. Após a revitalização da primeira fase, conforme o secretário, será implantado um plano de manejo para a visitação no espaço já que, como lembra Callado, apesar de o local atrair o turismo religioso é uma unidade de conservação ambiental e precisa dos devidos cuidados. A crença de que em 1847 o monge João Maria de Agostini usava o local como abrigo para fazer curas leva até hoje centenas de visitantes à gruta.