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Onze dias após a tragédia causada pela chuva no litoral do Paraná, parte das populações de Antonina e Paranaguá ainda sofrem com a falta de água. Até o começo da noite de on­­tem, 30% das localidades em Antonina enfrentavam desabastecimento devido a um problema na bomba que leva água até a parte alta do município. De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), responsável pelo abastecimento na cidade, a previsão é de que ainda hoje o serviço volte ao normal.

Em Paranaguá, 40% das localidades estão na mesma situação. A captação já foi normalizada nos rios Ribeirão e Miranda, mas a prefeitura estima que ainda levará 20 dias para esse trabalho começar a ser feito no Rio Santa Cruz, o que elevará para 80% o número de locais abastecidos pelo serviço.

Por causa da falta de água, um decreto chegou a ser baixado pelo prefeito José Baka Filho proibindo o funcionamento de empresas que lavam carros. A partir desta semana, as empresas podem retomar o funcionamento, desde que a água utilizada seja de poço e fornecida gratuitamente. Uma faixa no local também deve informar a população de que a água não é potável.

A recomendação da Companhia de Abastecimento Águas de Paranaguá é para que a população utilize a água de forma racional, pois ainda levará um tempo para encher os 570 quilômetros de tubulação da rede. Até lá, as residências onde o serviço já está restabelecido devem consumir apenas o necessário e não estocar água, a fim de que o serviço chegue às demais casas ao longo da rede.

Luz elétrica

O serviço de energia elétrica já foi estabelecido em 100% das regiões afetadas, garante a Copel, responsável pelo fornecimento. Atualmente, apenas 26 residências continuam sem energia, seis delas na zona rural de Paranaguá e o restante em Antonina, Morretes e Gua­raqueçaba. A agência informou que em alguns locais, como em Floresta, na região rural de Morretes, não será possível fazer o religamento, seja porque não há condições de moradia no local, ou porque as casas foram interditadas pela Defesa Civil.

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