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Além de administrar os cemitérios municipais, o Departamento de Serviços Especiais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também é responsável pela fiscalização dos cemitérios particulares. Segundo o diretor do departamento, Walmor Trentini, os particulares têm menos problemas de manutenção, já que cobram uma taxa anual dos permissionários. "Em termos de manutenção, eles estão sempre na frente. Fazemos advertências, mas não aconteceu nenhum caso de termos que tomar uma medida mais dura", comenta.

Os cemitérios paroquiais também sofrem com a falta de ma-nutenção. As paróquias cobram uma taxa anual, mas os recursos são usados na limpeza e em equipamentos de segurança. "Pelo menos uns 10% dos túmulos estão meio abandonados", afirma William Dionísio Soares, administrador do cemitério da Paróquia São Pedro, no bairro Umbará. "No ano passado fizemos um recadastramento e encontramos 20 lotes com problema. Alguns não eram reformados desde 1970", informa.

Para tentar resolver o problema do abandono, a administração do cemitério da Paróquia Santana do Abranches, no bairro Abranches, decidiu colocar cartas nos túmulos. "Na esperança de que os familiares venham no Dia de Finados", afirma a secretária Zoê de Pol. "Há pessoas que não pagam a taxa e muitas vezes perdemos o contato com a família. Com a taxa, nós fazemos a manutenção do cemitério, não dos túmulos. Isso é responsabilidade do proprietário", diz.

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