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Uma tradição quase tão forte como a do Centro Acadêmico Hugo Simas (CAHS) é a dos partidos que se revezam no seu controle. Atualmente, estão em atividade duas siglas que surgiram no início da década de 50: o Partido Acadêmico Renovador (PAR), de esquerda, e o Partido Democrático Universitário (PDU), de direta. Outros partidos "nanicos" ou que chegaram a ter destaque no passado estão, ao menos temporariamente, extintos.

"São bandeiras ideológicas diferentes, mesmo quem não participa da política estudantil acaba se definindo por um ou outro partido. É comum, entre ex-alunos do curso da UFPR, a pergunta: você era PAR ou PDU?", conta Rene Toedter, atual presidente do centro acadêmico, que é do PAR. O processo eleitoral é levado a sério: os partidos fazem prévias para definir candidatos, carta-proposta e debates pré-eleitorais. Na última eleição, teve até medida cautelar suspendendo o processo, porque um dos partidos queria garantia de segundo turno. A liminar que interrompeu a contagem de votos acabou cassada. "Esse lado crítico do estudante de Direito nem sempre é fácil de lidar, mas faz parte da política estudantil. Essa prática eleitoral na faculdade é muito importante para a nossa formação política", diz Toedter.

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