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Brasília — Partidos tradicionais como PSB, PDT, PPS, PL e PC do B não conseguiram superar a cláusula de barreira de 5% da votação em todo o país e pelo menos 2% em nove estados, que começa a vigorar a partir desta legislatura. Os caçulas PSOL da senadora Heloísa Helena (AL), e PRB, do vice-presidente José Alencar, tiveram desempenho pífio na disputa para a Câmara dos Deputados. Com isso, perdem o direito de funcionamento parlamentar pleno, como a participação nas comissões permanentes e CPIs e cargos de liderança. Terão 1 minuto de TV, anualmente, e apenas 1% do Fundo Partidário.

Ainda faltam os cálculos finais, mas o PC do B deverá manterá os mesmos 12 deputados que tem. O PV, que teve em Fernando Gabeira o campeão de votos no Rio de Janeiro, deverá garantir oito vagas na Câmara, uma a mais do que as que tem hoje. Mas também insuficiente para superar a cláusula de barreira, que exige votação para eleger no mínimo 27 deputados.

O PSOL não acompanhou a votação da candidata Heloísa Helena, que obteve mais de 6% da votação nacional. Ficará com apenas duas vagas na Câmara, cinco a menos do que a de atualmente. Da mesma forma, o PRB do vice José Alencar ficará com duas vagas. Embora tenha contado com Ciro Gomes puxando votos no Ceará, o PSB calculava que faria pouco mais de 10 deputados. O PDT do candidato a presidente Cristovam Buarque e o PL tendiam também a ficar com número semelhante ao dos socialistas. Algumas legendas nanicas, antes sem representação na Câmara, conseguiram eleger alguns representantes, como o PTC de Clodovil, o PMN e o PHS.

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