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Brasília – Os atrasos de vôos nos principais aeroportos do país começaram no dia 27 de outubro quando os controladores de tráfego aéreo do centro de controle de Brasília – o Cindacta 1 – decidiram iniciar um protesto, a chamada operação-padrão, contra a falta de profissionais. Logo depois do acidente da Gol, em 29 de setembro, como é praxe em casos de acidentes, dez controladores de vôo de Brasília entraram em licença médica. Em seguida, outros dez profissionais também pediram a licença.

Na operação-padrão, os controladores seguem as normas internacionais que determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves simultaneamente. Antes da operação, cada controlador chegava a monitorar até 20 aviões ao mesmo tempo. Com isso, o intervalo entre os pousos e decolagens aumentou, provocando uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos em terminais aéreos de todo o país.

O colapso no tráfego aéreo ocorreu no dia 2 de novembro, feriado de Finados, quando cerca de 600 vôos sofreram atrasos de até 20 horas.

No último fim de semana, o problema voltou a ocorrer depois que dois controladores de Brasília faltaram no trabalho no sábado.

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