Passageiros voltaram a incendiar a cabine de um trem no Rio após mais uma pane interromper a circulação das composições, no início da noite dessa terça-feira (24), horário de pico da volta para casa. Desta vez, um trem com problemas mecânicos parou na plataforma da estação São Francisco Xavier, na zona norte do Rio por volta das 18h.
Depois de aguardarem por cerca de 20 minutos dentro da composição sem qualquer informação, passageiros forçaram a abertura de portas e janelas e desceram na linha férrea. Revoltadas, algumas pessoas arremessaram objetos e placas de sinalização contra o trem. Um grupo ateou fogo à cabine. Bombeiros foram acionados e debelaram as chamas. Ninguém ficou ferido.
De acordo com a SuperVia, concessionária que opera os trens suburbanos na Região Metropolitana do Rio, após a constatação do defeito, outro trem para o transporte de seus passageiros chegou à estação em "apenas 11 minutos".
A SuperVia disse ainda que este foi o quarto episódio nos últimos 20 dias "em que grupos pequenos de passageiros agiram de forma agressiva e criminosa, ignorando a capacidade do Centro de Controle Operacional de solucionar problemas com rapidez".
A concessionária afirmou também que atos semelhantes "só haviam acontecido em duas ocasiões desde que a atual administração assumiu a SuperVia, em janeiro de 2011". A empresa, entretanto, assumiu o serviço em 1998, quando o sistema de trens foi privatizado.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião