Na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a realização da Marcha da Maconha em todo país, no próximo sábado, em Curitiba, acontece a Marcha da Liberdade. De acordo com os organizadores, desta vez, a marcha não vai apenas levantar a bandeira da legalização da erva. "Vamos para rua protestar contra a repressão e a criminalização dos movimentos sociais", diz Thiago Douglas Moreira, um dos organizadores.
Curitiba será apenas uma das cidades em que o evento será realizado. Além da capital paranaense, outros 30 municípios de 19 estados do Brasil promoverão a mobilização. Em Curitiba, a concentração será na Praça Rui Barbosa, às 11 horas. Os participantes percorrerão um trajeto até o Centro Cívico. A comissão organizadora espera um público de 2,5 mil pessoas. "São mais de 45 entidades confirmadas, entre ONGs, associações LGBT, artistas", conta.
A Marcha da Liberdade nasceu na cidade de São Paulo, realizada pela primeira vez no mês passado depois de manifestantes pró-legalização da maconha e a Polícia Militar terem entrado em conflito.
Contra
Em contraponto à Marcha da Liberdade, a prefeitura começa a 3ª Semana Antidrogas de Curitiba com uma caminhada contra a legalização das drogas. A manifestação tem início hoje, às 11 horas, na Praça Santos Andrade e segue pelo calçadão da Rua XV de Novembro até a Praça Osório. Além da caminhada, a semana inclui palestras, exposições, atrações esportivas e culturais, além de distribuição de material didático informativo por toda cidade.
Hoje, às 15 horas, também acontece, no auditório da Câmara Municipal de Curitiba, a primeira audiência pública do país contra legalização da maconha. Para o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB), responsável pelo evento, o objetivo do encontro é debater o tema citando os inúmeros problemas causados a partir do uso da maconha e a importância de manter valores da família.
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