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      A greve de ônibus que deixou mais de 2,3 milhões usuários sem ônibus em Curitiba também trouxe transtorno para o comércio da região central. Muitos estabelecimentos não abriram as portas por falta de funcionário. Quem conseguiu chegar ao local de trabalho precisou contar com a ajuda dos chefes.

      O empresário Erick Hermes Anzolin começou a planejar o esquema de caronas na terça-feira (25) quando começaram os boatos sobre a paralisação do transporte público. Como a maioria dos trabalhadores mora nos municípios da Região Metropolitana, a estratégia adotada foi privilegiar as regiões com mais funcionários.

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      "Começamos a buscar o pessoal às cinco da manhã. Hoje fomos para Colombo onde parte dos funcionários mora. Amanhã, caso continue a grave, estamos pensando em buscar quem não veio trabalhar hoje", diz Anzolin.

      Para garantir o funcionamento das duas lanchonetes, ambas no Centro de Curitiba, a saída encontrada foi convocar os parentes para ajudar. No caso, enquanto Anzolin seguia para Colombo, seus pais, em carros separados, buscavam outros funcionários em outras localidades.

      "Os patrões ligaram perguntando quem queria vir e foram buscar. Do contrário, ninguém teria como chegar, pois moramos em outras cidades como Pinhais, Piraquara e Fazenda Rio Grande", conta a funcionária Marisa Silva

      Na lanchonete Rodovelha, no terminal do Guadalupe, a função de motorista do proprietário Aurélio Siu Hang também começou de madrugada. Como o estabelecimento funciona 24 horas, foi preciso buscar cedo os funcionários para garantir a troca de turno.

      "Já foi um tanque de gasolina. E vai muito mais ainda, pois a tarde preciso buscar o pessoal do outro turno para troca. E assim vai, até o final da greve", conta Hang.

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