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Ponta Grossa – A juíza Lílian Romero, da 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, deve analisar hoje o pedido de habeas-corpus para a ex-chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Ponta Grossa, Elma Romanó. Desde a noite de sexta-feira, é no Centro de Triagem (CT) da Travessa da Lapa, em Curitiba, que ela está. Depois que a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva feito pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Elma foi tirada do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, onde ela estava internada com crise nervosa desde terça-feira – mesmo dia em que a operação Floresta Negra apontou um suposto esquema de venda de autorizações ambientais para o corte de 36 mil araucárias.

O delegado que conduz as investigações, Francisco Caricati, informa que a ex-chefe saiu do hospital mesmo sem alta médica porque a defesa dela não requisitou na Justiça que ela ficasse em prisão hospitalar. "Parece ainda que a internação foi feita pelo irmão dela", disse.

O advogado de defesa, Dálio Zippin Filho, confirma que o médico cardiologista Paulo Nery de Lima, irmão da paciente, estava coordenando o tratamento, mas reforçou que ela faz tratamento para depressão desde 2003 com um psiquiatra. Zippin acrescentou ainda que Elma foi levada para a prisão, ainda com o cateter no braço, e que um médico, sem ter o histórico dela, a examinou rapidamente e declarou que ela só precisava de repouso e medicação.

O advogado alega que não solicitou formalmente para que ela ficasse no hospital porque o pedido de prisão, à princípio, era temporário e vencia no fim de semana. Além disso, Elma tinha escolta policial, residência fixa e colaborou com a investigação.

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