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Os cerca de 700 policiais federais no Paraná aderiram nesta quarta-feira à greve nacional e mantiveram em funcionamento apenas os serviços essenciais no aeroporto e nos postos de fronteira. Os agentes também cumpriram ordens judiciais e determinações para remoção de presos.

Os servidores suspenderam as investigações, os procedimentos administrativos, abertura de inquérito e emitiram passaportes apenas em casos de urgência. De acordo com o presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Federal no Estado, Edson Carlos Silva, a paralisação na expedição de passaportes é o que mais pesa para a população. "Não temos números no estado, mas em Curitiba são emitidos cerca de 250 passaportes por dia", informou.

Fronteira

Na fronteira brasileira com o Paraguai e a Argentina o policiamento ficou comprometido ontem. Na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai, trabalharam apenas dois policiais responsáveis pelo serviço de migração. Normalmente, seis agentes estão escalados para ficar no local, sendo que dois permanecem em cima da Ponte para inibir o contrabando de mercadorias para o Brasil. Na fronteira com a Argentina, os policiais fizeram apenas despachos na migração.

Segundo Edson Carlos Silva, não está descartada a realização da chamada "operação-padrão" em várias regiões do país. Nesse sistema, a PF decide inspecionar documentos de todos os passageiros de vôos internacionais, por exemplo, ou de todas as pessoas na fronteira, o que gera atrasos nas viagens e congestionamento nas estradas.

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