Maringá - Natanael Búfalo foi condenado ontem, em Maringá, a 43 anos, seis meses e 15 dias de reclusão . A pena foi considerada justa pela mãe da menina Márcia Constantino, vítima de estupro seguido de morte em outubro de 2007. Por ser reincidente no crime, o condenado terá de cumprir pelo menos 26 anos antes de ter direito de passar para o regime semiaberto. Os jurados foram unânimes e também condenaram Búfalo por ocultação de cadáver, vilipêndio por ter mantido relação sexual com o corpo da garota e por fraude processual.
O promotor Edson Cemensati tentou desconsiderar a confissão do acusado, pois isso significaria um atenuante na pena. Já o advogado de defesa, Wilson Francis Oliveira, informou que vai recorrer por não concordar com os critérios técnicos da investigação. "Vou pedir a redução da pena", disse.
Emocionada, Lenir Constantino, mãe da vítima, se disse satisfeita com a condenação. "Confiei na justiça de Deus e na justiça dos homens. Isso vai servir como alívio para minha alma", disse.
O júri popular começou às 8h30 de ontem e durou nove horas. O auditório esteve sempre lotado, já que o crime provocou comoção na cidade. Não houve depoimento de testemunhas, e a promotoria se valeu da principal prova: o exame de DNA que confirmou que o esperma junto ao corpo da criança era mesmo do acusado.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião