Em meio à onda de furtos de malas em aeroportos do Brasil, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) quer mostrar ao passageiro o que ocorre por trás das esteiras. Enquanto espera a bagagem, ele acompanha em uma tela imagens de câmeras de segurança que mostram funcionários manuseando e colocando as malas dos carrinhos nas esteiras. Ainda neste ano, os 13 aeroportos da Copa terão o sistema, que começou a ser testado em Brasília e no Galeão (RJ) há 15 dias.
Reclamações sobre bagagens furtadas, extraviadas ou danificadas são frequentes entre passageiros. Só no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), mais de 1,3 mil casos de furtos foram registrados no ano passado o local deve ser o próximo a receber as câmeras. Em Brasília, esse tipo de crime cresceu quase 30% em relação a 2010. As queixas se repetem em qualquer aeroporto de grande movimento. Em Congonhas, São Paulo, 27 furtos por mês foram registrados, em média, no ano passado.
Para a Infraero, câmeras podem inibir a ação dos ladrões pelo menos na fase final de devolução da bagagem a entrega na esteira. "Há um questionamento do passageiro em relação ao que ocorre com a mala depois de sair do avião. Quando funcionários que manuseiam carrinhos sabem que há monitoramento, já se sentem inibidos", diz o superintendente do Galeão, Emmanoeth Vieira de Sá.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião