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Um problema no sistema de frenagem, segundo o que a Polícia Militar (PM) apurou, foi a causa do acidente que deixou 11 pessoas mortas e 22 feridas, no início da madrugada deste domingo (17), após um ônibus fretado pela Associação de Pais e Amigos e dos Excepcionais (APAE) cair numa ribanceira de cerca de 30 metros ao passar pela ponte sobre o rio Araçuaí, na rodovia MG-451, em Carbonita (MG).

Segundo a PM, que ainda não tem a identidade das vítimas, o ônibus voltava da cidade de Montes Claros, onde os membros da APAE participaram de competições válidas pelos Jogos Internos de Minas Gerais (Jimi), e seguia em direção à Ipatinga. O motorista do veículo, que sobreviveu ao acidente, disse aos policiais que estava num trecho de declive e numa curva. Ao ver que o veículo estava sem freio e iria bater na traseira de outro ônibus, pois estava em velocidade elevada, tentou a ultrapassagem, mas deu de frente com a ponte e acabou atingido lateralmente. Com o impacto o coletivo da APAE bateu na mureta da ponte e caiu no rio.

Policiais militares de Carbonita, policiais rodoviários estaduais e bombeiros de Diamantina foram acionados para resgatar as vítimas, a maioria formada por adolescentes excepcionais. Havia também enfermeiros e professores dentro do ônibus. O presidente da escola da APAE de Ipatinga se deslocou até a região do acidente, segundo a entidade. A instituição ainda não tem informações sobre as vítimas nem o estado de saúde dos feridos. Entre os sobreviventes, 14 continuam internados no Hospital Municipal de Carbonita e oito no Hospital Municipal de Itamarandiba (MG). Os corpos dos 11 mortos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Diamantina.

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