Os promotores de Justiça Rogério Sanches Cunha e Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira, que investigam o acidente em brinquedo do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo (SP), no qual morreu adolescente Gabriella Nishimura, acompanharam nesta segunda-feira (27) a vistoria feita no brinquedo Torre Eiffel. Na última sexta-feira, 24, a adolescente Gabriella Yukay Nishimura, de 14 anos, morreu ao cair do brinquedo.
Nesta segunda-feira foi realizada uma série de simulações sobre o funcionamento do brinquedo para aferir as condições de segurança e de manutenção do aparelho. Nas várias simulações realizadas, o brinquedo não apresentou avaria mecânica. Além dos promotores, participaram da inspeção a Polícia Civil de Vinhedo, peritos do Instituto de Criminalística (IC), peritos do Ministério Público e funcionários do complexo de lazer.
O MP instaurou inquérito civil para investigar a segurança do parque para os visitantes. O órgão aguarda a conclusão do laudo pericial que será juntado à investigação criminal. No inquérito serão realizadas diligências que incluem a análise de documentos relacionados à manutenção dos brinquedos, já solicitados à direção do Hopi Hari e ainda não enviados à Promotoria.
Falha humana
O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, disse nesta segunda-feira que a principal hipótese para a causa do acidente é a de falha humana.
"Eu não queria adiantar nada, mas a meu ver é um pouco maior a porcentagem de falha humana do que a de falha do mecanismo do brinquedo", afirmou Noventa Júnior após nova perícia realizada na atração La Tour Eiffel.
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