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Dez peritos e três mergulhadores trabalham no local do acidente | Chirstian Rizzi/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Dez peritos e três mergulhadores trabalham no local do acidente| Foto: Chirstian Rizzi/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Uma perícia que investiga as prováveis causas do acidente do barco nas Cataratas do Iguaçu começou nesta quarta-feira (23). Dez peritos, dois barcos e três mergulhadores trabalham no local do acidente para levantar a embarcação que continua submersa.

O acidente de barco,que ocorreu no lado argentino do Parque Nacional do Iguaçu, provocou a morte de dois turistas estadunidenses na manhã de segunda-feira (21). Laura Evert tinha 28 anos e estava em lua-de-mel. A outra vítima fatal foi Philip Musgrove, de 70 anos. O barco virou e os ocupantes precisaram subir em uma pedra para aguardar socorro.

Os corpos das duas vítimas fatais foram enviados a Posadas, capital da província de Misiones (na fronteira com o Brasil) para autópsia na segunda-feira. O laudo ainda não foi divulgado. Há suspeita de que Laura morreu afogada, apesar de estar usando colete salva-vida, e Musgrove teria sofrido traumatismo craniano. Os familiares das vítimas chegaram a Foz do Iguaçu nesta quarta-feira.

A empresa de turismo Iguazú Jungle, que organiza o passeio, informou nesta quarta-feira que os documentos da embarcação estavam em dia, assim como as revisões mecânicas do barco, que não apresentava nenhum tipo de irregularidade. A empresa informou ainda que o piloto navega no Rio Iguaçu há 15 anos e é habilitado.

Das dez pessoas que estavam na embarcação, sete eram turistas estrangeiros, dois tripulantes e um era fotógrafo. Segundo a Prefeitura Naval de Puerto Iguazú, todos os passageiros usavam colete de salva-vidas.

Depoimentos

Os cinco turistas que sobreviveram prestaram depoimento para autoridades argentinas na terça-feira (22). As investigações vão apontar se houve imperícia ou negligência do piloto Mário Aguirre, 42 anos, que pode ser acusado por duplo homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

Os dois tripulantes e o fotógrafo devem prestar depoimento ainda esta semana.

Os passeios de barco no lado argentino estão suspensos por tempo indeterminado. No Brasil, o passeio continua sendo oferecido, segundo a direção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), responsável pela administração do parque do lado brasileiro.

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