Foram revogadas neste sábado as prisões temporárias do ex-diretor geral do Instituto de Criminalística, Ari Ferreira Fontana, e do chefe da Divisão Técnica do Interior, Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho.
Os dois estavam detidos no Centro de Triagem de Curitiba. Outros seis acusados continuam presos. Todos são acusados de legalizar documentos de carros roubados, exigir perícias desnecessárias quando o comprador de um carro usado transferia a propriedade do veículo e cobrar por laudos que são gratuitos.
Segundo o Ministério Público, Fontana e Oliveira Filho comandavam o esquema de legalização de carros roubados. Os dois foram presos na terça-feira e prestaram depoimentos na Procuradoria de Investigação Criminal (PIC). Da sede do Instituto de Criminalística em Curitiba teriam saído as ordens da quadrilha que agia em Cascavel, Guarapuava e Francisco Beltrão. No Instituto de Criminalística de Cascavel, no Oeste do estado, a polícia recolheu documentos que comprovariam o golpe.
Ari Ferreira Fontana foi exonerado na quarta-feira pelo governador Roberto Requião, que o nomeou para o cargo. Também na quinta-feira a defesa de Fontana e Oliveira Filho reuniu a imprensa, em Curitiba, para dar uma outra versão do ocorrido. Segundo o advogado Cláudio Dalledone Júnior, as prisões de seus clientes foram armadas pela Secretaria de Estadual de Segurança Pública (Sesp). A Sesp não quis comentar as acusações do advogado. Na sexta-feira, duas ações penais contra dez pessoas foram ajuizadas pela PIC de Cascavel.
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