A peroba rosa localizada próximo ao prédio da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL) deverá ser cortada nos próximos dias.
Estima-se que a árvore tem aproximadamente 150 anos e 20 metros de altura. O prefeito do campus, Teodósio Antonio da Silva, explicou que a peroba está oca e oferece riscos para edificações e pessoas que passam pelo local.
Silva informou que a UEL realiza alguns orçamentos para providenciar o corte da árvore, o que deve mobilizar biólogos, engenheiros, eletricistas, servidores da universidade e uma empresa que possui caminhões com guindaste.
A retirada da peroba, uma das mais antigas do campus, foi autorizada pela Secretaria Municipal do Ambiente (Sema). Para compensar, a UEL terá de plantar outras mudas de peroba e outras plantas.
O biólogo e professor da UEL José Marcelo Torezan contou que há cerca de cinco anos a prefeitura do campus já cogitava cortar a árvore. "Ela [a árvore] estava com um ferimento na base, provavelmente de quando fizeram o asfalto [próximo onde a peroba está plantada]", justificou.
Esse ferimento provocou, segundo Torezan, a entrada de umidade dentro do tronco, que começou a apodrecer. Na ocasião, a alternativa sugerida pelos biólogos foi passar tinta sobre o ferimento, com o objetivo de impermeabilizar o local. "Agora disseram que [a árvore] está balançando muito."
Torezan disse que o campus da UEL era repleto de perobas e essa que fica próxima à sede da Cops é uma das últimas que sobraram, mas não a mais antiga. De acordo com o biólogo, as colmeias de abelhas e orquídeas presentes no tronco da peroba podem ser transplantadas para outras perobas localizadas no campus.
O prefeito do campus disse que a madeira da árvore deverá ser beneficiada e reutilizada na recuperação do mobiliário da própria instituição. A operação de corte da peroba deve ser realizada em um fim de semana ou feriado, quando não há circulação de pessoas na universidade.
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