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Na região metropolitana de Curitiba cerca de 800 pessoas foram atingidas pelas fortes chuvas do fim de semana. Algumas ficaram desalojadas ou desabrigadas e outras tiveram de deixar suas residências temporariamente. A preocupação das coordenadorias municipais de defesa civil é que ainda há previsão para mais chuva na RMC. Campo Magro foi uma das cidades mais afetadas. Cerca de 300 pessoas tiveram de ir para a casa de parentes e 80 foram para abrigos públicos. O coordenador do órgão no município, Itamar Luiz Raganham, afirma que no saldo de destruição também estão quatro pontes, dez casas e aproximadamente 42 km de estradas.

Em Almirante Tamandaré, mo­­radores de um bairro inteiro foram prejudicados. Há na região da Rodovia dos Minérios, no Jardim Bonfim, 160 pessoas desalojadas (quem vai para a casa de familiares) e 32 desabrigadas (quem precisa de abrigos públicos). Na capital, o bairro Pilarzinho ficou inundado, 40 casas foram afetadas e cerca de 80 pessoas foram retiradas do local. O que assustou moradores é que o alagamento começou quando ainda nem estava chovendo.

De acordo com coordenador técnico da Defesa Civil, inspetor Nelson de Lima Ribeiro, chovia somente na RMC, mas o volume foi suficiente para encher o Rio Barigui e atingir as residências. Apesar disso, o abastecimento de água e energia está normal. "É importante ficar atento agora. Estamos em uma situação complicada e qualquer sinal de que o rio esteja subindo, os moradores devem deixar o local imediatamente", diz Ribeiro.

Cerca de 200 moradores de Colombo também sofreram com as chuvas. As regiões mais afetadas estão próximas à Rodovia da Uva. Em Campina Grande do Sul a Defesa Civil ainda está terminando de fazer o levantamento dos estragos, mas calcula-se que pelo menos 50 moradores tiveram de deixar suas casas. O diretor de operações da Defesa Civil no município, José Porfilho Rosa Filho, diz que desta vez as inundações chegaram a regiões que nunca haviam sido prejudicadas, como o centro da cidade. "Esta­mos levando ajuda e trabalhando com a ação social, mas as pessoas estão assustadas."

Estradas

Ainda não há previsão para que as obras comecem nas estradas paranaenses prejudicadas pelas chuvas. De acordo com a Secretaria de Estado dos Transportes a prioridade é liberar o tráfego. Engenheiros já estão fazendo avaliações para o início dos reparos. Hoje o órgão deve ter um levantamento do total de pontos afetados.

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