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Promotores de Justiça falaram com pescadores na frente do fórum | Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo
Promotores de Justiça falaram com pescadores na frente do fórum| Foto: Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo

Dezenas de pescadores fizeram ontem à tarde uma manifestação em frente ao Fórum de Antonina, no Litoral do Paraná. O objetivo era pedir agilidade na tramitação nos processos referentes aos acidentes ambientais causados pela Petrobras em 2001 e buscar informações sobre a investigação de processos encontrados enterrados no terreno do fórum da cidade no fim do ano passado. O fórum, que foi cercado por policiais militares, permaneceu fechado durante o protesto.

O pescador Odair Veiga Alves, que liderou o movimento, disse que a comunidade de Antonina quer uma resposta da Justiça sobre os processos que tramitam há 14 anos sem solução. "Em Paranaguá, os pescadores foram às ruas e tiveram resultado, e já estão recebendo. Nós também queremos que a Justiça seja feita aqui."

Em dezembro, o Promotoria de Justiça de Antonina, em conjunto com a Polícia Federal, deflagrou a "Operação Barreado" após achar indícios de que um núcleo de fraudes teria se instalado no fórum cível local. Processos de pescadores já pagos pela Petrobras aos advogados foram encontrados enterrados no terreno do fórum de Antonina e os trabalhadores não receberam o dinheiro.

A promotora pública de Antonina Kelly Vicentin Neves Caldeira ouviu a reivindicação dos pescadores e disse que o Ministério Público não vai desampará-los. "Já iniciamos um procedimento investigatório criminal e não vamos deixar que nenhum pescador seja prejudicado", disse. Ela pediu paciência aos trabalhadores porque o cartório cível de Antonina está em processo de estatização.

Em nota, a juíza da comarca, Louise Nascimento e Silva, informou que "todos os esforços estão sendo empregados para organização da secretaria e retomada do andamento dos feitos o mais breve possível, com a certeza de que esta transição beneficia os jurisdicionados de Antonina".

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