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O transporte de resíduos para o aterro provisório da empresa Estre, em Fazenda Rio Grande, é afetado por um imprevisto que encarece o translado. No caminho para que os veículos cheguem ao depósito, eles precisam passar pela pesagem da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Em geral, os caminhões carregam, além do processador, de duas a três toneladas de lixo, ultrapassando o limite de peso máximo por eixo. O Consórcio Intermunicipal para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (que reúne as prefeituras de Curitiba e dos municípios da região metropolitana que utilizam o aterro) e a Estre consultaram a ANTT e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para solucionar o problema. Até o momento, no entanto, não foi encontrada solução.

De acordo com a ANTT, nesse caso, a penalidade é aplicada à empresa responsável pelo transporte de veículos. Conforme o Consórcio Intermunicipal, os caminhões da capital e de outras cidades estão passando por processo de adequação para solucionar o problema. Além disso, o Consórcio garante que o valor pago em cada uma das multas não será repassado ao consumidor, pois se trata de uma equação que precisa ser resolvida pelas companhias responsáveis pelo transporte. Na prática, o aterro da Estre já custa mais caro do que a Caximba: R$ 47,06 contra R$ 23,37 por tonelada de lixo depositado (sem levar em conta os custos da coleta e os investimentos no espaço).

Nos três meses de operação, o aterro recebeu 196 mil toneladas de detritos. Foram 62 mil toneladas em novembro, 70 mil em dezembro e 64 mil em janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Estre, a quantidade de resíduos está dentro do esperado. No contrato firmado com a prefeitura, a empresa ficou responsável por receber até 2,3 mil toneladas de lixo diárias, o que totalizaria 69 mil toneladas por mês.

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