Alguns tipos de câncer são cada vez mais freqüentes entre portadores do HIV, apontam estudos internacionais, o que traz novos desafios para a assistência às pessoas que vivem com o vírus da aids.
De acordo com alguns levantamentos, até 30% das mortes entre portadores do HIV são relacionadas ao câncer - o dado é de pesquisa realizada em hospitais da França, com base em 964 mortes, publicada em 2004. É citado no último consenso de tratamento do Programa Nacional de aids, cuja versão final foi entregue no mês passado pelo governo brasileiro.
O documento sobre terapêutica contra o HIV no Brasil traz uma seção especial sobre o tratamento dos cânceres entre portadores do vírus e também alerta sobre tumores malignos que se tornam mais freqüentes nessa população.
"É mais uma expressão da reconfiguração da doença, antes marcada pelas infecções oportunistas", diz o infectologista Ronaldo Hallal, coordenador do consenso.
Na semana passada, o programa divulgou novos dados positivos a respeito da sobrevida dos pacientes com aids, que dobrou entre 1995 e 2007. O resultado, no entanto, também explica o aumento de casos de câncer. O envelhecimento expõe mais os portadores às condições crônico-degenerativas, e, por conseqüência, ao câncer.
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