Certo dia o psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner trancou numa caixa um rato branco que só recebia comida quando acionasse uma alavanca. O rato foi condicionado a acioná-la toda vez que sentisse fome. O sucesso do estudo levou-o a acreditar que as leis de aprendizagem podem ser aplicadas também ao homem. Isso foi há mais de 70 anos, mas ainda hoje as experiências se repetem mundo afora. Universidades têm biotérios onde criam ratinhos só para esta finalidade, ou seja, para comprovar que o comportamento humano pode ser modificado conforme os estímulos recebidos.
Por que então repetir indefinidamente a experiência? Para que cada aluno aprenda os métodos de pesquisa e faça ele mesmo a manipulação das variáveis do comportamento. A explicação é do professor-doutor João Juliani, titular de Psicologia Experimental do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina. Cada um dos 50 alunos da disciplina tem seu próprio ratinho. Segundo Juliani, há sempre o cuidado de usar o animal de forma ética.
O que se busca é um conhecimento capaz de, mais tarde, minimizar o sofrimento humano por meio da intervenção da psicologia. Em síntese, o futuro profissional saberá interpretar as variáveis que induzem o indivíduo a determinados comportamentos.
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