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Por ser uma comédia de Lars von Trier, o humor é negro e mais refinado | Divulgação/IFC Films
Por ser uma comédia de Lars von Trier, o humor é negro e mais refinado| Foto: Divulgação/IFC Films

Avaliar a utilização de parques e praças de Curitiba é o objetivo de um grupo que está percorrendo 29 locais em que o curitibano pode praticar atividades físicas. A equipe, formada por quatro pesquisadoras norte-americanas do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta, professores de Educação Física e alunos de mestrado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), fará um levantamento do aproveitamento desses espaços para que futuramente possam ser feitas adaptações e melhorias. O grupo já esteve nas praças Ouvidor Pardinho e Oswaldo Cruz.

Curitiba e Recife são as únicas cidades brasileiras que participam da iniciativa. Segundo a coordenadora do projeto e professora do curso de Nutrição da PUCPR, Isabela Ribeiro, as duas cidades foram escolhidas por possuírem diversas opções de lazer e esporte. A iniciativa é promovida pelo CDC em parceria com a Saint Louis University e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A idéia é identificarmos que tipo de coisa funciona para que, a partir disso, possamos criar modelos a serem seguidos por outros estados e até mesmo outros países", explica Isabela. A professora da PUCPR afirma que, em uma segunda etapa, será feito um inquérito telefônico com a população para levantar os hábitos de atividade física do curitibano.

Para Dalton Grande, coordenador do Curitiba Ativa, programa da Secretaria de Esporte e Lazer, o levantamento servirá como uma ferramenta para incrementar as ações já existentes e adaptar as que não estiverem tendo bom aproveitamento. "Esses dados servirão também como suporte político para que tenhamos mais investimentos em programas de saúde e atividade física", afirma.

Além de avaliar as iniciativas brasileiras, as pesquisadoras norte-americanas pretendem também levar para os Estados Unidos alguns modelos desenvolvidos aqui. A rede de ciclovias, por exemplo, foi um dos pontos apontados pelo grupo como algo que pode ser adaptado à realidade norte-americana.

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