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Uma petição pública movida em um site especializado em Florianópolis e endereçada ao Ministério Público de Santa Catarina, à Assembléia Legislativa e ao 6.º Distrito Policial de Proteção da Mulher na capital pede o impedimento de uma palestra do americano Julien Blanc na cidade, que estaria prevista para o fim de novembro.

Nas conferências, ele en­­sina homens a "pegar mulheres" com estratégias que incluiriam abuso físico e emocional.

Nesta semana Blanc foi deportado da Austrália, segundo informou o jornal The Mirror, depois que uma ativista pelos direitos das mulheres criou uma petição na internet assinada por 41 mil pessoas.

O texto da petição movida em Florianópolis justifica a ação afirmando que Blanc pratica "exaltação à cultura do estupro, ao crime de agressão e racismo".

Uma reportagem publicada na segunda-feira pela revista Marie Claire diz que, na gravação de um seminário sobre como se relacionar com asiáticas, Blanc afirma: "se você é um homem branco, pode fazer o que quiser". "Faça traquinagens pelas ruas agarrando as garotas. Cabeça no pênis. Cabeça. No pênis. Todo estrangeiro branco faz isso".

Há outras petições no país pedindo que, caso desembarque no Brasil, Blanc seja deportado.

De acordo com o jornal Correio Brasiliense, após o escândalo a conta do Instagram de Blanc foi fechada, parte dos vídeos do YouTube foram retirados do ar, assim como o site do "consultor", e sua conta no twitter tornou-se privada.

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