O deputado Antônio Palocci (PT-SP) costuma cumprir uma rotina nos dias de votação na Câmara. Chega ao plenário sempre por volta das 16 horas, quando tem início a ordem-do-dia. Senta-se na nona cadeira da primeira fila da esquerda, depõe sobre a mesinha um monte de anotações e começa a prestar atenção ao que dizem os oradores. Logo é cercado por parlamentares de todos os partidos.
No início do mês, os líderes do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), e do PT, Luiz Sérgio (RJ), tiveram uma reunião com grandes empresários, como Jorge Gerdau Johannpeter, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE). Eles pediram aos dois deputados que lutassem pela reforma tributária.
Henrique Alves disse que o ideal seria montar um grupo suprapartidário, integrado pelos partidos da base do governo. Decidiu convidar Palocci para participar do grupo. "Fui até aquela cadeira em que ele sempre fica e perguntei se aceitava participar da comissão especial que vai cuidar da reforma tributária", diz Henrique Alves.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião