Ao rebater críticas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em relação às condições de 22 presos pela operação Furacão, a superintendente da Polícia Federal, Valquíria Souza Teixeira de Andrade, disse ontem que, além de receberem um "tratamento padrão", os supostos envolvidos na máfia dos caça-níqueis ganharam colchões novos e celas espaçosas. "Aqui na superintendência de Brasília o tratamento é igualitário", disse.
Ela contou que precisou transferir, com autorização da Justiça, 28 presos das celas da superintendência para outras prisões da capital para receber os da Furacão. "Os que saíram daqui levaram os colchões, por isso tivemos de comprar novos", afirmou a superintendente. Valquíria disse que todos os presos da operação tiveram acesso ao advogado particular antes de prestar depoimentos. Os presos, segundo ela, têm direito a três refeições diárias, incluindo frutas no café da manhã.
A delegada fez questão de informar que as celas contam com banheiro, chuveiro e espaço suficiente para atender cinco pessoas.
Valquíria disse que a Polícia Federal não tem como reservar uma cela para cada preso, como reclamaram alguns advogados de juízes e desembargadores detidos. "Na nossa superintendência isso é impossível, pois contamos com apenas sete celas", afirmou.
Os presos foram colocados em celas de dois ou três detentos. Ela também disse que é norma do órgão que os encontros dos presos com os advogados ocorram no "parlatório", sala com divisória de vidro e câmeras no teto. "Tudo normal, padrão, nada fugiu da normalidade."
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