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São Paulo – O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Geraldo José de Araújo, classificou como grave o vazamento das fotos do dinheiro apreendido pela PF com Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, ligados ao PT.

O dinheiro seria usado para a suposta compra de dossiê contra candidatos tucanos. Araújo afirmou que estas fotos foram feitas ontem durante perícia.

Segundo Araújo, não há dúvidas de que a intenção foi a de interferir no processo eleitoral. "Há uma grande possibilidade de a prova técnica (que ainda será produzida) mostrar de onde saiu a fotografia que foi conduzida à imprensa", disse o superintendente. Ele também disse que as fotos do dinheiro foram feitas por cinco peritos e pelo delegado federal Edmilson Pereira Bruno, que afirmou nesta tarde que as fotos foram roubadas. Araújo disse ainda que a divulgação das fotos não interfere na investigação a respeito da suposta compra do dossiê dos Vedoin por integrantes do PT. "As fotos não têm o menor valor jurídico, mas têm, com certeza, valor político. E tudo que a Polícia Federal não quer é interferir no processo eleitoral."

Ele afirmou que as fotos do dinheiro apreendido não foram divulgadas na época da apreensão, no dia 15 de setembro, porque não queriam repetir a situação verificada na eleição de 2002, quando Roseana Sarney, então pré-candidata à Presidência pelo PFL, teria sido prejudicada depois que a PF fez apreensão de R$ 1,3 milhão na empresa Lunus Serviços e Participações, de Roseana e seu marido, Jorge Murad.

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