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Cuiabá – A Polícia Federal começa nesta semana, a indiciar os envolvidos com o escândalo da compra do dossiê pelo PT contra políticos tucanos.

A PF deve indiciar Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal; Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT de Mato Grosso; o ex-petista Hamílton Lacerda, ex-assessor da campanha de Aloízio Mercadante ao governo de São Paulo; além de Oswaldo Bargas, que integrava a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Jorge Lorenzetti, analista de mídia e risco do PT e churrasqueiro do presidente; e Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil. O indiciamento de Freud Godoy, ex-assessor especial de Lula, ainda não está certo. O delegado Diógenes Curado Filho, responsável pela investigação, ainda estaria analisando os crimes supostamente cometidos pelos acusados.

O dinheiro para a compra do dossiê foi apreendido no dia 15 de setembro, em São Paulo, em posse de Gedimar e Valdebran. Eles foram presos com R$ 1,7 milhão – US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão.

Curado estaria convencido de que pelo menos parte dos dólares apreendidos com os emissários do PT passaram pela casa de câmbio Vicatur, no município de Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense.

A Polícia Federal negou que tenha encaminhado pedido para a quebra do sigilo telefônico do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente nacional de seu partido e ex-coordenador nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A PF, no entanto, admitiu que, em suas investigações sobre o dossiegate, trabalha com o cruzamento de quatro números telefônicos fornecidos pelo próprio Berzoini, durante depoimento concedido no último dia 17 de outubro.

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