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A Polícia Federal começou a digitalizar (colocar tudo em CD) os seus inquéritos há cerca de dois anos. Os depoimentos dos casos especiais – como nos crimes de lavagem de dinheiro – são filmados e gravados, com autorização judicial. O sistema está sendo usado e aprimorado nas delegacias de Curitiba – eainda não chegou ao interior. Segundo a PF, todos os atos e documentos do inquérito policial são escaneados e gravados em CD. Isso facilita a recuperação de dados em casos de extravio, furto ou da retirada de documentos de inquéritos.

A facilidade é fruto do cotidiano tecnológico da Justiça Federal, mais adiantado que o da estadual. O processo eletrônico, por exemplo, começou a ser utilizado nas varas federais há mais de dois anos, com a criação de juizados especiais federais cíveis. São virtuais porque tudo é eletrônico, da petição à sentença, menos as audiências. Segundo Nancy Hirata, diretora do 2.º Juizado Federal Especial Cível, ainda são tradicionais não por falta de tecnologia, mas por opção – o trabalho tradicional ainda dá conta do volume de audiências.

No estado, também há exemplo de trabalho tecnológico. O Departamento Penitenciário já filma e grava imagens dos detentos que passaram ou estão no sistema nos últimos dois anos. A identificação digital é feita num período máximo de três minutos no Centro de Observação Criminológica e Triagem (COT).

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