A Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral propuseram o arquivamento da investigação envolvendo a apreensão de uma mala com dinheiro e uma arma, além de supostos panfletos de campanha, encontrados em um hotel em Curitiba seis dias antes do segundo turno das eleições para o governo do estado, no ano passado. Na época, duas suspeitas foram levantadas: que o dono da mala, hóspede do hotel, teria ligações com o comitê eleitoral de Osmar Dias (PDT), ou que ele teria participado de uma armação contra o candidato pedetista, pois os panfletos encontrados na mala seriam da campanha do então candidato pedetista.
A Polícia Federal não encontrou provas de crime eleitoral e nem o "dono da mala". O hóspede registrou-se com nome falso de José Carlos de Oliveira, na noite de 23 de outubro do ano passado e, no dia seguinte, às 7 horas da manhã, saiu do hotel, que fica na Rua Desembargador Motta, ao lado do Hospital Pequeno Príncipe. Três horas depois a Polícia Federal chegou ao hotel e apreendeu a mala, que havia sido deixada pelo hóspede.
Na época, o rumor que correu nos comitês eleitorais era de que o hóspede estaria com dinheiro que seria usado na campanha.
No mesmo dia, a pedido do Ministério Público Eleitoral, o juiz Rogério Ribas, da 177.ª zona eleitoral, decretou segredo de justiça para prevenir de uso político do caso, que pudesse atrapalhar o andamento das eleições.
Os autos, com a indicação de arquivamento, estão na 177.ª zona eleitoral, esperando a volta do juiz, que está de férias, para decidir pelo seu arquivamento, ou não.
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