Picape levava 100 quilos de maconha
Fiscais da Receita Federal do Brasil (RFB) apreenderam por volta das 14 horas de ontem, na aduana da Ponte da Amizade, fronteira do Brasil e Paraguai, mais de 100 quilos de maconha em uma picape Montana, com placas de São Paulo. A droga estava escondida em fundos falsos. O Corpo de Bombeiros foi chamado para cortar a laterais da caminhonete. As duas mulheres que viajavam na Montana, de 43 e 26 anos, disseram que não sabiam da existência da droga e que levariam o carro para São Paulo. Os fiscais barraram a picape após denúncia anônima. (DP)
FOZ DO IGUAÇU - Em menos de quatro meses, a Polícia Federal (PF) frustrou 11 tentativas de tráfico de drogas no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, três somente no último fim de semana. As apreensões somam quase 15 quilos de cocaína. Em sete casos a droga estava com mulheres. No sábado, uma paraguaia que tentava embarcar para Madri foi flagrada com 100 cápsulas de cocaína. Nervosa, ela confessou que tinha engolido a droga.
Autoridades explicam que dois fatores põem o aeroporto de Foz entre os mais usados pelos traficantes: a proximidade com o Paraguai, importante produtor de maconha e concorrido corredor do tráfico internacional de crack e cocaína da Colômbia e da Bolívia, e a fragilidade na fiscalização, concentrada nos terminais mais movimentados. Por falta de policiais, nem sempre a vistoria das bagagens e dos passageiros é feita por agentes especializados. Contratados pela Infraero, prestadores de serviço controlam os equipamentos de raio-X e, se perceberem algo suspeito, acionam um dos dois agentes de plantão.
Embarcado, o passageiro com escala não passa por mais nenhuma vistoria em território brasileiro. "O que parece menos arriscado? Enfrentar o rigor de Guarulhos, percorrendo longas distâncias pelas rodovias, ou o de Foz, com a vantagem de estar próximo do fornecedor?", compara o chefe da Divisão de Operações de Repressão a Entorpecentes da PF, em Brasília, delegado Marcelo Diniz Cordeiro.
A alta lucratividade ajuda a compensar as possíveis perdas. Com a valorização do euro, os principais destinos da droga são Holanda, Espanha, Portugal e Turquia. Na Europa, o quilo da cocaína, que no Paraguai varia de US$ 3 mil a US$ 5 mil, pode chegar a US$ 50 mil depois de misturado a outras substâncias e pronto para o consumo.
Para tentar driblar a fiscalização, os "mulas" apelam para várias táticas. Prender a droga no corpo, camuflá-la nos sapatos ou usá-la como recheio de sutiã estão na lista dos meios mais inusitados já registrados. Técnicas aparentemente infalíveis esbarram no nervosismo dos traficantes e a viagem muitas vezes acaba na sala de embarque.
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