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A Polícia Federal (PF) investiga um assalto com reféns na agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro Bacacheri, em Curitiba, ocorrido na semana passada. Por volta das 22 horas de quinta-feira, um grupo de aproximadamente dez homens fez de refém a família de um dos diretores da empresa de segurança que presta serviço à agência.

Depois, junto com os familiares do diretor, foram até a empresa, onde desligaram todo o aparato de segurança da agência bancária. Com as câmeras e o alarme desligados, os assaltantes entraram por um buraco feito numa das paredes do banco e levaram vários malotes com jóias do departamento de penhor. A CEF ainda não contabilizou totalmente o prejuízo, mas vai ressarcir os clientes.

Toda a ação durou cinco horas – terminou às 3 horas de sexta-feira, quando, já de posse das jóias, os assaltantes soltaram a família na sede da empresa de segurança. O primeiro atendimento foi prestado por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil. Entretanto, como o assalto foi num órgão federal, a investigação fica agora a cargo da PF.

Segundo relato dos reféns, os assaltantes utilizavam armamento pesado, como metralhadoras, fuzis e pistolas, o que leva a PF a crer que o grupo não seja do Paraná. "Estamos investigando a possibilidade de eles terem emprestado ou alugado o equipamento de outro grupo", informa o delegado Wagner Mesquita de Oliveira, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio da PF (Delepat). O delegado também não descarta a possibilidade de o grupo estar envolvido com outras facções criminosas, como os autores do assalto ao Banco Central em Fortaleza, em agosto de 2005 – quando R$ 150 milhões foram roubados.

A CEF está fazendo o levantamento dos contratos de penhor da agência para saber não só o valor, mas também quantas e quais jóias foram levadas. Assim que o levantamento for concluído, funcionários da agência do Bacacheri entrarão em contato com os proprietários para prestar informações sobre o ressarcimento.

O banco ressalta ainda que todas as peças estavam seguradas e que, portanto, os proprietários não terão prejuízo algum. O seguro da instituição garante a devolução correspondente a uma vez e meia o valor da avaliação feita pelo banco, deduzido o valor do empréstimo ao cliente.

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