São Paulo Doze pessoas foram presas ontem na Operação Viveiro, da Polícia Civil e da Receita Federal, acusadas de participar de uma quadrilha especializada em sonegar impostos com atuação nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os envolvidos abriam empresas, pegavam empréstimos, compravam mercadorias, pediam falência e fechavam as portas.
Em três anos, os acusados movimentaram cerca de R$ 15 milhões. Com eles foram aprendidos R$ 100 mil em dinheiro, duas Mercedes-Benz e um Audi, uma pistola, uma carteira funcional da Polícia Civil e computadores. As investigações começaram em junho de 2006. "Um órgão do Ministério da Fazenda entrou em contato conosco para que investigássemos uma empresa da nossa região que tinha uma movimentação financeira que não condizia com o seu porte", disse o delegado Erasmo Pedroso Filho.
De acordo com a polícia, entre os integrantes da quadrilha havia funcionários de bancos. Eles teriam a função de facilitar e liberar empréstimos às empresas fantasmas. Outra forma de driblar o pagamento de impostos era com o repasse de mercadorias de um Estado para o outro.
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