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Porto Alegre – Uma quadrilha especializada em roubo a banco e ligada à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi presa ontem, em uma megaoperação da Polícia Federal, quando escavava um túnel de 80 metros que daria acesso a duas agências bancárias de Porto Alegre.

Foram presas 39 pessoas em oito estados – sendo que 26 só em Porto Alegre. Outras 17 estão sendo procuradas. Segundo a PF, os presos fazem parte da quadrilha responsável pelo maior furto a bancos já realizado no país – o do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005, quando R$ 164,8 milhões foram levados do caixa-forte.

A PF chegou ao grupo há cerca de dois meses e meio após investigar um cartão de telefone pré-pago encontrado no túnel usado para o furto em Fortaleza. O telefone foi identificado e acabou sendo monitorado.

"São profissionais de alta periculosidade, quase todos com antecedentes criminais. Efetivamente, durante a investigação, surgiram evidências de (que são) simpatizantes ou integrantes dessa facção criminosa que está aterrorizando São Paulo", afirmou o delegado Getúlio Bezerra, chefe da Divisão de Combate ao Crime Organizado da PF. Em São Paulo, foram presas sete pessoas – uma delas suspeita de ser um dos gerentes do PCC na zona sul.

As primeiras prisões ocorreram pela manhã: às 7h15, 22 pessoas foram flagradas trabalhando na escavação de um túnel subterrâneo de cerca de 80 metros de comprimento, que avançava em direção a dois bancos no centro da cidade.

O assalto seria realizado na agência central do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e, provavelmente, na agência central da Caixa Econômica Federal. Os dois bancos ficam próximos um do outro, no centro da capital gaúcha.

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