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Brasília – A Polícia Federal prendeu ontem 61 pessoas em quatro operações deflagradas em vários estados para combater crimes cibernéticos, contra o meio ambiente e fraudes no INSS. A operação Control+Alt+Del prendeu 41 pessoas, a operação Sentença, 11, e a Passagem, 9. A operação Cristal Negro, que reprime a exploração ilegal de carvão, não prendeu ninguém, mas fechou nove carvoarias em Cristalina (GO).

Também ontem, a Receita Federal desencadeou uma operação em empresas de factoring.

A operação Control+Alt+Del desarticulou uma quadrilha envolvida com o roubo de senhas bancárias pela internet. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Goiás e São Paulo. Ao todo, 215 policiais federais participaram da ação. Os integrantes da quadrilha utilizavam a técnica de "phishing" para roubar a senha de usuários de banco on-line. Eles enviam vários e-mails (spam) que simulam mensagens de órgãos federais e de bancos, induzindo os usuários a acessarem sites falsos, onde são capturados dados bancários como números de contas e senhas.

Com as informações, são realizadas transferências de valores para conta de laranjas e pagamentos de contas diversas. Os presos durante a operação serão indiciados pelos crimes de furto mediante fraude, formação de quadrilha, violação de sigilo bancário, interceptação telemática ilegal e lavagem de dinheiro.

Carvoarias

A Operação Cristal Negro foi realizada para impedir a produção e venda de carvão em vários lotes de um assentamento do Incra em Cristalina. A madeira utilizada para a produção do carvão era retirada de uma área de preservação ambiental permanente e até das margens dos rios da região. As carvoarias operavam sem autorização para produção e venda do carvão e há suspeita de abuso contra os direitos dos trabalhadores destes assentamentos.

A operação Passagem, que tenta executar a prisão temporária de funcionários do Ibama e de empresários madeireiros, prendeu até o início da noite nove pessoas – seis são funcionários do instituto, entre eles, a chefe do escritório regional de fronteiras em Rondônia, Cláudia Nunes Sanches. Estão sendo cumpridos também 62 mandados de busca e apreensão, sendo 32 em empresas de extração de madeira.

Os envolvidos exploravam madeira de forma ilegal das reservas indígenas de Lajes e Ribeirão, na região oeste de Rondônia. A madeira era exportada para a Bolívia passando por Guajará-Mirim. Os transportadores faziam uso de Autorização para Transporte de Produtos Florestais irregulares.

Já a operação Sentença reprimiu o crime previdenciário na capital maranhense. Entres as pessoas com prisão decretada há uma servidora do INSS e um empresário da capital.

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