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A Polícia Federal do Rio Grande do Sul informou nesta terça-feira (18) que prendeu um prefeito eleito da região do Vale do Taquari e mais 12 pessoas, entre elas funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em duas operações contra fraudes na Previdência.

Nas duas operações, a PF apreendeu documentos, computadores, carros de luxo, jóias e mais de R$ 400 mil em dinheiro. Das treze prisões, apenas uma é temporária (vale por cinco dias prorrogável por mais cinco); todas as outras são preventivas (tempo indefinido).

Na Operação Sonho Encantado foram presas sete pessoas. A PF apreendeu US$ 53 mil e R$ 39,8 mil em dinheiro, além de jóias e carros de luxo.

Dos sete detidos, cinco foram presos na região central do estado e dois em Porto Alegre - eles serão transferidos para a delegacia de Santa Cruz do Sul, onde ficarão os sete presos.

Na outra operação, denominada Chacrinha, foram presas seis pessoas em Porto Alegre e Viamão, na região metropolitana. O mentor da quadrilha seria um servidor do INSS.

Nesta ação, a PF apreendeu computadores, documentos e R$ 330 mil em dinheiro.

A PF deve a partir de agora analisar o material apreendido para dar seqüência ao inquérito.

As operações

Embora as duas operações sejam para combater fraudes na Previdência, tratam-se de duas investigações diferentes, segundo a PF.

As operações foram realizadas por força-tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal. Participaram 120 policiais federais e 12 servidores do Ministério da Previdência.

Segundo a PF, as investigações começaram após denúncias recebidas por integrantes da força-tarefa. Os investigadores identificaram duas quadrilhas que atuavam de maneira semelhantes e eram chefiadas por servidores da Previdência.

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